Workshop Gratuito em 13/07/2020 as 19:30h online e ao vivo pelo Zoom
LINK DE ACESSO: https://us02web.zoom.us/j/9811408914
Quando a Fotografia surgiu oficialmente, em 1826, a imagem captada pela câmara obscura de Niépce era em tons de cinza. Hoje, praticamente dois séculos depois do feito, a fotografia em preto e branco ainda está em auge. Da heliografia (“gravura com a luz do sol”, o processo de Niépce) ao digital, a elegância e o charme do estilo prevaleceram a uma série de evoluções técnicas.
Na Fotografia, as cores têm o poder de trabalhar com as emoções do observador. Consciente ou inconscientemente, a composição cromática influencia em como alguém define a imagem – positiva ou negativamente. Em preto e branco, como não existem cores além dos tons presentes na escala de cinza, essa teoria funciona com o preto, o branco e o cinza. Estudando separadamente cada um deles, identificamos as sensações e as associamos às nossas memórias.
O preto é a cor do absolutismo, do poder; na Fotografia, funciona da mesma maneira que na Moda, concedendo elegância e superioridade. O branco transmite o oposto, tornando-se a personificação de pureza e delicadeza e ampliando os sentidos de espaço e percepção. Cinza, a cor mais presente em toda a imagem monocromática (ironicamente chamada de “preto e branco”), representa a estabilidade e o equilíbrio.
Uma fotografia em escala de cinza pode conter várias justificativas. Alguns fotógrafos preferem utilizar os recursos monocromáticos para deixar a imagem naturalmente mais expressiva. Num retrato, sem a atenção voltada às cores, a observação se concentra na expressão de quem é retratado.
Em qualquer imagem,contraste é a alma da interpretação, seja ele acentuado ou não. E na fotografia em preto e branco, o assunto é ainda mais importante. O contraste é o efeito visual que a iluminação produz sobre o objeto. É a famosa diferença entre a luz e a sombra, onde as áreas claras são chamadas “altas-luzes” e as escuras “baixas-luzes”. Alterá-lo significa aumentar ou diminuir a intensidade da diferença entre as altas e as baixas luzes. Na fotografia monocromática essa é a característica mais importante e, por isso, é preciso entender como domar a iluminação.
Em qualquer imagem,contraste é a alma da interpretação, seja ele acentuado ou não. E na fotografia em preto e branco, o assunto é ainda mais importante. O contraste é o efeito visual que a iluminação produz sobre o objeto. É a famosa diferença entre a luz e a sombra, onde as áreas claras são chamadas “altas-luzes” e as escuras “baixas-luzes”. Alterá-lo significa aumentar ou diminuir a intensidade da diferença entre as altas e as baixas luzes. Na fotografia monocromática essa é a característica mais importante e, por isso, é preciso entender como domar a iluminação.
Como fotógrafo, é possível controlar os efeitos do contraste de cena através de alterações físicas no esquema de iluminação. Ao mover a fonte de luz para mais perto do assunto, por exemplo, aumenta-se o contraste. Posicionando-a lateralmente, o efeito se destaca ainda mais. Além de truques como esses, uma série de equipamentos podem ser utilizados, como rebatedores e difusores.
De fato, a fotografia em preto e branco é uma explosão de sentimentos. Expressiva e forte com seus contrastes, encanta os fotógrafos por abrir a posição de mistério quanto às reais cores que fizeram parte do clique. É psicologicamente inquestionável e imensuravelmente encantadora e envolvente.
Fonte: Todas as informações nesse artigo foram retiradas de Fotografe uma Ideia e publicado em https://www.lomography.com/magazine/235957-a-expressividade-do-preto-e-branco
Fotos: Edeson Souza
Fotógrafos brasileiros famosos que tem preferência pela Fotografia em Preto e Branco